Andei pelo mundo no meio dos homens!
uns compravam jóias, uns compravam pão.
Não houve mercado nem mercadoria
que seduzisse a minha vaga mão
Calado, Calado, me diga, Calado
por onde se encontra a minha sedução.
Alguns, sorriam, muitos, soluçaram,
uns, porque tiveram, outros porque não.
Calado, Calado, eu, que não quis nada,
por que ando com pena do meu coração.
Obra poética, Rio de Janeiro: Aguilar, 1978. (Fragmento)
In:Oficina da Redação, Editora moderna, de Leila Lauar Sarmento
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Tentativa
Postado por
Rafael. Barreto.
às
09:50
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Cecília e sua solidão, sua insistência em caminhar, apesar dela.
O que Cecília valoriza em sua caminhada?
E você?
Um abraço!
Professora, esse poema é muito bonito, pois como você disse mostra a solidão e a insistência de Cecília em continuar andando.
Professora, A senhora acha que quando Cecília diz que andou pelo mundo em meio dos homens ela poderia estar se referindo ao mundo literário que é composto em sua maioria por homens?
Quanto à caminhada de Cecília, gostaria que a senhora nos ajudasse a entender.
Obrigado.
Acho que sim, Rafael.
A mulher sempre sofreu preconceitos no mundo artístico.
Você é um bom leitor, viu?
Um abraço!
Parabens mas tinha que colocar letra maiuscula mas esta bem parabéns
Parabens
como nos vamos falar calado?
Postar um comentário